Paulo Coelho

Paulo Coelho: Difícil ler os diálogos quando não há separação. Luís Santana: TENS RAZÃO. PC: (na minha opinião, termos como ‘picha’ serão difíceis de vender a um editor. LS: ‘TENS’ RAZÃO. PC: (para quê os itálicos?) LS: TENS RAZÃO. PC: (esbracejando? O cão tem braços? Este cão tem braços?) LS: TENS RAZÃO. PC: (qual é a idade do puto? Ainda não foi indicada). LS: ...Tenho quatro e meio, seguido de doze zeros, adiantou-se Jorginho, com um grande sorriso. JÁ TINHA SIDO INDICADA! = A IDADE DO UNIVERSO. PC: Quer-me violar-me (quer-me violar OU quer violar-me). LS: A ESTA NEM EU TE SEI RESPONDER. ...MAS SUPONHO QUE QUERIA DIZER ISTO: Quer violar a pessoa que fala. Mas o Jorginho é um ser que está no ‘plural’ [ou seja, nós]; é a singularidade do seu egoísmo, e a singularidade do seu altruísmo. Há dentro dele uma dualidade que se manifesta no seu exterior. E é ele, que a está a construir, e a desconstruir. ...Também poderia pôr: Quer-me violar-nos. Usando o –nos como plural de modéstia substituindo a forma me. PC: Não tenho paciência para ler mais.Não consegui perceber onde é que o Jorginho está Não consegui perceber com quem interage (um pau? O pau dele?) um cão? Um cão com braços ? )Não percebi o ou quem é o Dom. LS: DOM = ABEYANCENão sou critico de leituras. Limito-me a gostar ou não do que leio. Neste caso, ao não conseguir perceber, não consegui gostar. LS: TENS RAZÃO

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