João Seixas vs. António de Macedo + Goblindegook : LFS -- Zé Saraiva

João Seixas vs. António de Macedo + Goblindegook : LFS -- Zé Saraiva Ao ler ‘na periferia do V império’ do Macedo, fiquei triste, por a essência de Portugal ter sido ‘censorada’, inquisitada, escondida e violada -- o melhor de Portugal, na história, é o que não se historificou. Vou divagar aqui um bocado, e peço desculpa, pelo ‘monólogo’, desde já. «Ah, mas o que é essa fc de outra maneira?». É o LFS, e a sua Tecnofantasia? ...Com «as nuances deste conceito» que «tem um universo mais bem definido». Que universo mais bem definido é esse, LFS? (Bem, agora vou pôr-me aqui a inventar (segue-se uma especulação!).)As palavras chave são: «descobrindo» «percebendo» «designação» «à partida» e «definido».Será que há um Ernest Hemingway em Portugal? Será que há uma síntese no padrão da fc portuguesa? Como é que se cria uma fc portuguesa! (Vou por aí.)(a lista de FC & F = Portugal + Brasil.) (...e a lusofonia? (o conjunto das identidades culturais existentes entre os sete países de língua oficial portuguesa)). 1. Porque é que a Lista não abrange também a lusofonia, em vez de só pt/br? 2. Porque é que não abrange as comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo? O que é que faz ‘Portugal’ não são os portugueses? E os estrangeiros que cá vivem?É preciso, primeiro, termos uma sensação de estarmos ‘cá’, e de termos vindo para ‘cá’, e também de termos abalado de ‘cá’. O que é que une o verbo ESTAR, VIR, ABALAR? (estar, vir e abalar = encontrar)A gente não nasceu só aqui, emigramos, e imigraram-se por algum motivo. Mas encontrarmo-nos todos em algum lugar, é sinonimizar para perceber. A gente deixou lá ‘fora’ aquilo que não se historificou. É ir buscá-la de volta! Àqueles que falam português, e por onde um dia os portugueses foram deixar um ‘padrão’. ...Tese, antítese e síntese. Para definir a nossa fc, é necessário, descobrir, a tecnologia, e a ciência, «a escrita, a imaginação, o jogo com o leitor...». A Ficção Científica francesa, e a espanhola, são um exemplo a não seguir. E, nem, a Ficção Científica anglo-saxónica. Não podemos [ nós = familiarado] ‘censorar’, inquisitar, esconder ou violar o actual destino, da nossa inspiração, e as aspirações do nosso ser -- em oposição, ao ‘Princípio da Novidade Absoluta’, do João Seixas, pois, não é «um autor isolado» é um propósito para o familiarado. O FAMILIARADO é o padrão já experimentado (porque sou ignorante, cito só o que eu ‘conheço’)a) A nossa cultura ‘nacional’ é o Luís Felipe Silva, o João Barreiros, o António de Macedo, João Seixas, Jorge Candeias, Gerson Lodi-Ribeiro, etc. (etc. = sinónimo para ignorante); b) Cientista José Saraiva;c) Somos capazes de assumir uma forma sem deixar de ser fc;d) «A troca de experiências» faz-se na lista FC & F;e) Nós afirmamos a nossa cultura;f) Meios de maturação e divulgação do género: Jorge Candeias, Luís Rodrigues, Luís Felipe Silva, Safaa Dib, José Saraiva, João Seixas, Jorge Martins Rosa, Ana Cristina Luz, João Barreiros, António de Macedo, Octavio Aragão, etc. (etc. = o tal da minha ignorância);g) A «produção» do familiarado é «constante por parte dos» membros «em actividade»; h) Os fãs, e a Lista FC & F são a força motriz, e a agregação do género. A fc, é uma invenção baseada num corpo organizado de conhecimentos e regras que, funciona com a nossa ‘verdade’ e espontaneidade localizada por dentro, e por fora do problema. Essa é a nossa resposta para criar fc. O sintoma ruma ao infinito, e a solução, é o direito à criação.

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